• Quinta-feira, 7 de agosto de 2025

Bolsa brasileira desencanta e dólar mantém queda à revelia do tarifaço

Ibovespa registrou a quarta elevação seguida, fechando em alta de 1,48%, aos 136.527 pontos. A moeda americana caiu 0,74%, cotada a R$ 5,42

O , o principal índice da Bolsa brasileira (), fechou em forte alta de 1,67%, aos 136.757 pontos, nesta quinta-feira (7/8). Essa foi a quarta elevação seguida do indicador que, na véspera, havia subido 1,04%. O registrou queda de 0,74% frente ao real, cotado a R$ 5,42, o menor valor em mais de um mês. Na quarta-feira (6/8), ele havia baixado 0,78%, a R$ 5,46. Os resultados positivos dos mercados de câmbio e ações no Brasil acontecem à revelia do tarifaço imposto pelo presidente dos Estados Unidos, . Nesta quinta-feira, o republicano voltou a acionar a metralhadora das sobretaxas. Leia também Agora, ele mira em duas novas frentes. Numa delas, estão os países que compram petróleo russo. Na outra, as empresas que não produzem chips nos EUA, sobre as quais paira a ameaça de uma tarifa de 100%. Na avaliação de Bruno Shahini, especialista em investimentos da Nomad, o dólar refletiu nesta quinta-feira um “cenário de baixa liquidez e poucos indicadores econômicos.” “Ele sofreu pressão inicial diante da valorização de moedas emergentes e dados positivos da balança comercial chinesa, além de expectativas de cortes de juros nos EUA em setembro”, diz. “Posteriormente, avançou após declarações mais cautelosas de membros do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) sobre o ritmo dos cortes, aumentando a incerteza”, acrescenta o analista. “As tarifas comerciais americanas seguem no radar dos investidores, que acompanham negociações e possíveis impactos nas exportações brasileiras.” Ibovespa Na análise da corretora Ativa, o Ibovespa operou em alta com a divulgação de bons resultados corporativos. Entre as ações, os destaques positivos ficaram com a Eletrobras, que chegaram a subir 8,31%, seguidas por SmartFit e Suzano. Os destaques negativos, acrescenta a corretora, ficam com as ações da Hypera, que chegou a recuar 3,46%, seguidas por Raízen e Minerva. Hypera e Minerva caíram depois da divulgação de resultados.
Por: Metrópoles

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