Mais de 35 mil fazendeiros correm risco de perda do imóvel para a União“Na comparação semanal, o mercado esteve firme em outras praças, com altas em 26 regiões, estabilidade em quatro e queda em apenas duas”, destaca Fabbri. Cotações da arroba do boi gordo (a prazo)
Boi gordo chega a R$ 330/@ e encerra semana com valorização em importantes praças
Recuperação ganha força em abril com escalas de abate mais curtas e expectativa de aumento no consumo de carne durante a Páscoa; Boi gordo encerra semana com valorização em importantes praças
Recuperação ganha força em abril com escalas de abate mais curtas e expectativa de aumento no consumo de carne durante a Páscoa; Boi gordo encerra semana com valorização em importantes praças O mercado físico do boi gordo segue em trajetória de recuperação, impulsionado pelas escalas de abate cada vez mais curtas em todo o país. Segundo analistas, esse movimento deve se intensificar ao longo de abril, mês em que tradicionalmente há maior oferta de animais terminados a pasto. Mesmo com a possibilidade de pressão sazonal nos preços, a curva futura da B3 aponta para uma continuidade nas altas da arroba. De acordo com Felipe Fabbri, zootecnista e analista da Scot Consultoria, a arroba do macho terminado em São Paulo foi negociada entre R$ 320 e R$ 325, com negócios pontuais atingindo R$ 330 para animais padrão boi-China. Clique aqui para seguir o canal do CompreRural no Whatsapp
São Paulo: R$ 324,92 (ante R$ 325 na véspera) Goiás: R$ 318,75 (alta frente aos R$ 315 anteriores) Minas Gerais: R$ 305,88 (subiu em relação aos R$ 303 da quarta-feira) Mato Grosso do Sul: R$ 317,95 (queda ante os R$ 320 do dia anterior) Mato Grosso: R$ 312,70 (ligeira baixa frente aos R$ 313 anteriores) Mercado atacadista com preços firmes O mercado atacadista também demonstra força, com expectativa de elevação dos preços da carne bovina no curto prazo, puxada pela primeira quinzena do mês e o consumo de Páscoa. Conforme o analista Fernando Iglesias, a demanda deve seguir aquecida, acompanhada de boas perspectivas para as exportações. Quarto traseiro: R$ 25,50/kg Quarto dianteiro: R$ 18,50/kg Ponta de agulha: R$ 17,50/kg “As exportações seguem fortes e o mês de março deverá fechar com recorde histórico de embarques, com manutenção da demanda em abril”, afirma Iglesias. Safra, clima e cautela no mercado do boi gordo Apesar do bom momento, os especialistas alertam para os efeitos do desgaste das pastagens, especialmente no Centro-Norte do país, onde os índices pluviométricos estão mais baixos. A recomendação é que o pecuarista considere travamento de preços na B3 como estratégia de proteção diante do pico da safra.
Exportações em alta e reabertura de mercados Outro fator que colabora para o otimismo é o desempenho das exportações. Em março, a oferta de boiadas foi menor que em fevereiro e inferior à registrada no mesmo período de 2024. Além disso, a participação de fêmeas nos abates ainda é significativa, representando 45,1% dos abates totais, segundo dados do Sistema de Inspeção Federal (SIF). A notícia de que o Vietnã voltará a importar carne bovina do Brasil após suspensão desde 2017 também movimenta o setor. A retomada deve começar a impactar as exportações a partir do quarto trimestre de 2025, segundo Fabbri, que também chama a atenção para as tarifas recentemente anunciadas pelos Estados Unidos e seus possíveis efeitos sobre as exportações brasileiras.
Câmbio O dólar comercial encerrou a sexta-feira (4) em queda de 1,17%, sendo negociado a: R$ 5,6295 para venda R$ 5,6275 para compra Durante o dia, a moeda oscilou entre R$ 5,5925 (mínima) e R$ 5,6440 (máxima), influenciada por movimentos externos e expectativas do mercado financeiro nacional. Perspectivas Para abril, a tendência é de um mercado do boi gordo ainda firme, com suporte vindo tanto do cenário interno, com pagamento de salários e maior consumo, quanto do ambiente externo, com exportações em alta e ampliação dos mercados. O desafio, porém, será equilibrar as oportunidades com a gestão criteriosa do rebanho, especialmente diante do avanço da safra e do clima menos favorável às pastagens.
Por: Redação