A represa Billings, na região metropolitana de São Paulo, ao sul da capital, completou 100 anos nesta 5ª feira (27.mar.2025) enfrentando desafios como a proliferação de algas e os efeitos da mudança climática.
Inaugurada em 1925 para gerar energia por meio de uma usina hidrelétrica, a represa teve seu uso expandido ao longo do tempo, passando a servir também para abastecimento de água, transporte e lazer.
O descarte clandestino de esgoto ainda é um problema para a Billings. A área experimentou um aumento significativo na ocupação populacional, muitas vezes sem a infraestrutura urbana adequada.
A proliferação de algas impacta o tratamento da água, podendo elevar os custos desse processo. As alterações no regime de chuvas e aumento das temperaturas exacerbam o problema, reduzindo a disponibilidade de oxigênio na água e afetando a vida aquática.
No aniversário da represa, a Prefeitura de São Paulo promoveu o 10º Encontro da Rede Brasileira de Institutos de Planejamento, que vai até o sábado (29.mar). O evento tem como tema “A Cidade e suas Águas”.
A prefeitura afirma estar destinando mais de R$ 210 milhões para a conservação da Billings e áreas adjacentes. Os recursos fazem parte do projeto Aquático-SP, de transporte público por barcos.
Atualmente, o serviço opera em 2 terminais: no parque linear Cantinho Céu, às margens da represa, e no terminal hidroviário Parque Mar Paulista, também na zona sul.