Bilionário dos EUA é acusado de ter apoiado ataque do Hamas de 2023
Familiares das vítimas dos ataques de 7 de outubro de 2023, iniciado pelo Hamas contra Israel, entraram com uma ação judicial
Familiares norte-americanos das vítimas dos realizados pelo Hamas contra Israel, entraram com uma na Justiça dos EUA, nessa segunda-feira (7/4), contra o empresário palestino e norte-americano Bashar Masri. Ele é acusado de ter colaborado com o grupo palestino, fornecendo apoio durante o ataque que deu início à guerra.
7 de outubro de 2023
O Hamas iniciou uma ofensiva em 7 de outubro de 2023, durante uma festa rave, em A ação resultou no sequestro de 251 cidadãos israelenses e na morte de 1,2 mil pessoas.
As ofensivas foram interrompidas por um cessar-fogo que entrou em vigor em 19 de janeiro deste ano.
O cessar-fogo foi rompido devido a divergências entre Israel e o Hamas em relação aos termos do acordo.
A ação está sendo movida no Tribunal Distrital dos Estados Unidos, em, por quase 200 cidadãos norte-americanos, entre eles vítimas do ataque.
Bashar Masri foi acusado de ter fornecido infraestruturas utilizadas no ataque de 7 de outubro. “Desenvolveram e operaram propriedades de destaque em Gaza, com propósitos aparentemente legítimos”, apontou o documento.
“Na realidade, porém, também eram usadas para construir e esconder túneis de ataque do Hamas, armazenar e lançar foguetes contra Israel, abrigar lideranças e combatentes do Hamas, treinar comandos navais do grupo — e até produzir eletricidade para abastecer a infraestrutura dos túneis de ataque”, acusam os familiares.
O documento afirma que Masri e as empresas que ele controla colaboraram com o, oferecendo apoio logístico e infraestrutura ao grupo.
“Masri e as empresas que controla conspiravam ativamente com o Hamas tanto para construir infraestrutura usada no ataque de 7 de outubro de 2023 quanto para encobrir os reais objetivos violentos do grupo”, destaca o documento.
Bashar Masri, cidadão naturalizado dos Estados Unidos, teria, segundo a acusação, uma longa relação com o conflito, acreditando que a violência contra judeus e contra Israel era justificável.
Masri também é acusado de ter supervisionado dois hotéis de luxo em Gaza, utilizados pelo Hamas — inclusive por seu falecido líder, — para sediar eventos.
Resposta
Bashar Masri negou todas as acusações, classificando as alegações como falsas. Segundo o gabinete do empresário, ele tem se dedicado, nos últimos tempos, a trabalhos humanitários e de desenvolvimento, conforme recebido o The Times of Israel.
“Ele se opõe inequivocamente à violência de qualquer tipo. Ele buscará a rejeição dessas falsas alegações no tribunal”, divulgou o gabinete.
Por: Metrópoles