• Quinta-feira, 14 de agosto de 2025

Barroso e Moraes recebem 26 influenciadores no STF

Encontro é parte do evento "Leis e Likes: o papel do Judiciário e a influência digital"; leia a lista com os nomes de quem foi

Os ministros Alexandre de Moraes e Roberto Barroso, do STF (Supremo Tribunal Federal), receberam nesta 5ª feira (14.ago.2025) um grupo de 26 influenciadores digitais para o último dia da 2ª edição do evento Leis e Likes – Papel do Judiciário e Influência Digital, que busca aproximar o Judiciário de criadores de conteúdo. O evento foi organizado em parceria com a ONG Redes Cordiais e teve patrocínio do YouTube, da OAB e da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB).

Na 1ª roda de conversa, Alexandre de Moraes falou sobre “influência responsável, liberdade de expressão e democracia”. Disse que redes sociais são ferramentas inovadoras, mas têm sido deturpadas por grandes grupos políticos e econômicos para fins ideológicos. “O que é proibido no mundo real não pode ser permitido no ambiente virtual, nem mais, nem menos”, disse.

Barroso, na 2ª roda, abordou o tema “inteligência artificial, desinformação e o mundo que queremos”. Ele citou riscos da tecnologia, como uso bélico, impactos no mercado de trabalho e propagação de notícias falsas. Afirmou que nenhuma causa justifica mentir ou incitar ódio e defendeu que “a boa-fé e a boa vontade são indispensáveis para que possamos viver de forma plena, com paz interior“.

Veja imagens dos influencers no evento do Supremo:

A programação terminou no TSE, com visita institucional e encerramento formal. Segundo o STF, nenhum influenciador recebeu cachê e a participação tem caráter social, sem custos para a Corte.

Leia a lista com os nomes dos 26 influenciadores que estiveram no STF:

A presença de influenciadores no STF (Supremo Tribunal Federal) para o evento “Leis e Likes” foi criticada por políticos da oposição. O deputado Gustavo Gayer (PL-GO) publicou: “Após ver essa imagem milhões de brasileiros se sentiram influenciados a não serem esquerdistas”.

Já o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) ironizou a iniciativa: “Tava proibido chamar alguém conhecido?”.

Por: Poder360

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