• Domingo, 21 de dezembro de 2025

Australianos homenageiam vítimas do massacre antissemita em Sydney

No dia 14 de dezembro, dois agressores abriram fogo contra um a reunião para a festa judaica de Hanukkah na praia de Bondi

Milhares de australianos fizeram um minuto de silêncio neste domingo (21/12) para lembrar o em uma praia de Sydney. Os participantes foram convidados a refletir sobre “a luz contra a escuridão” com uso de velas. As autoridades discutem com a comunidade judaica a criação de um memorial permanente na praia, além da instituição de um dia de luto nacional no início de 2026. No dia 14 de dezembro, os dois agressores — Sajid Akram, 50 anos, um indiano que entrou na Austrália com visto em 1998, e seu filho Naveed Akram, nascido no país há 24 anos — abriram fogo contra um a reunião para a festa judaica de Hanukkah na praia de Bondi. Segundo as autoridades, o atentado, do qual são suspeitos o pai (morto no local) e o filho, foi motivado pela ideologia do grupo jihadista Estado Islâmico. O filho, Naveed Akram, está hospitalizado sob forte vigilância policial e foi Leia também Muitos australianos já prestaram homenagem às vítimas de forma espontânea. Na sexta-feira, centenas de surfistas e nadadores se reuniram para um tributo na praia, formando um círculo gigante nas ondas. No sábado, salva-vidas observaram três minutos de silêncio à beira-mar, alguns chorando ou se abraçando. O massacre obrigou o país a repensar sua Alerta vermelho As autoridades do país-continente tentam responder ao choque e à emoção provocados por esse atentado antissemita, o pior massacre na Austrália em várias décadas. O governo anunciou o Também vieram à tona atos de heroísmo: o vendedor de frutas Ahmed al Ahmed se escondeu entre carros durante o ataque e conseguiu arrancar o fuzil de um dos agressores. Gravemente ferido no ombro, foi saudado como “herói”. Membros da comunidade judaica criticaram o governo trabalhista, afirmando que seus alertas sobre a . Para o rabino Yossi Friedman, “a mensagem estava clara há mais de dois anos”. “Nos sentimos seguros? Para ser honesto, não muito.” Nesta semana, várias cerimônias fúnebres foram realizadas, incluindo a da pequena Matilda, de 10 anos, considerada especialmente comovente. Agora, uma equipe de investigadores da polícia e da inteligência analisa os deslocamentos e contatos dos dois suspeitos, incluindo uma viagem ao sul das Filipinas algumas semanas antes do ataque. “Vamos identificar os métodos, os meios e as conexões desses criminosos para determinar com quem eles se comunicaram antes do atentado”, declarou Krissy Barrett, chefe da Polícia Federal Australiana. Leia outras reportagens internacionais como esta em , parceiro do Metrópoles.
Por: Metrópoles

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