Augusto Melo, presidente afastado do Corinthians, assinou em 26.mai.2025 um documento que triplicou a multa rescisória de Marcos Boccatto, então superintendente de Novos Negócios do clube.
A assinatura aconteceu horas antes de seu afastamento ser aprovado pelo Conselho Deliberativo, segundo o portal Gazeta Esportiva.
O aditivo elevou a multa em 3 vezes, de aproximadamente R$ 25 mil para R$ 75 mil. O documento foi assinado por Melo, Boccatto e 2 testemunhas: Dayna Nassif Barossi, assessora da presidência, e Adalberto Garcia Gregui, responsável por operações na Neo Química Arena.
Boccatto foi contratado no início da gestão Melo e demitido pela diretoria interina de Osmar Stabile na 1ª semana de trabalho.
A modificação contratual dele segue o padrão de aditivos assinados em maio com empresas do grupo RF Segurança e Serviços, prestadoras do clube.
O aditivo não passou pelo crivo do Departamento Jurídico, então liderado por Vinicius Cascone, que não foi informado da renovação. A validade jurídica do documento é incerta.
O nome de Boccatto também aparece no inquérito do caso VaideBet. A Polícia Civil indicou possível ligação dele com o crime organizado. Presidente de honra do Água Santa, Boccatto foi citado em denúncia anônima que associava o clube de Diadema ao PCC.