O Atlético-MG terá audiência na Fifa, organização máxima do futebol, em 11 de agosto para tentar reverter as multas aplicadas pela Conmebol depois da partida contra o Fluminense, pelas quartas de final da Libertadores de 2024. O clube foi penalizado em US$ 180 mil (cerca de R$ 1,02 milhão) por uso de sinalizadores e gritos homofóbicos de parte da torcida.
A 1ª sanção, de US$ 80.000 (R$ 455 mil), foi motivada pelos sinalizadores acesos nas arquibancadas do estádio em Belo Horizonte. A 2ª, de US$ 100 mil (R$ 569 mil), está relacionada aos gritos de “bicha” contra o goleiro Fábio.
A Conmebol descontou automaticamente os valores da premiação do clube mineiro na Libertadores. O Atlético-MG tenta agora reaver o montante por meio de recurso apresentado à Fifa, alegando excesso nas punições.
O clube já havia sido advertido anteriormente por uso de sinalizadores. A reincidência resultou em nova multa depois do confronto contra o River Plate, além da perda de mando de campo em competições organizadas pela confederação sul-americana.
Como consequência, o Atlético-MG teve de disputar 2 jogos da Copa Sul-Americana de 2025 com portões fechados. A punição também foi contestada, mas o julgamento desse 2º processo ainda não tem data definida.