Uma menina de sete anos morreu e sete pessoas ficaram feridas (incluindo um professor, que ficou em estado grave) em um ataque com faca em uma escola de Zagreb, cometido por um jovem que foi detido, informou a polícia local.
De acordo com a polícia, o ataque ocorreu às 9h50, horário local (8h50 em Lisboa), na Escola Primária Prečko, localizada no bairro de mesmo nome, que foi isolada pelas autoridades.
"Hoje, 20 de dezembro, por volta das 9h50, um jovem feriu um professor e vários alunos com um objeto pontiagudo em uma instituição de ensino na área de Prečko", anunciaram as autoridades.
Tudo indica que o suspeito entrou na escola armado com um objeto pontiagudo e começou a atacar as pessoas na primeira sala em que conseguiu entrar. O agressor foi descrito como um "jovem do sexo masculino", e as razões do ataque ainda são desconhecidas.
A ministra da Saúde da Croácia, Irena Hrstić, afirmou que o agressor tinha mais de 18 anos, enquanto a mídia local relatou que ele tinha 19 anos.
O ataque aconteceu no último dia de aula antes das férias de Natal.
Imagens registradas no local mostram o momento em que a escola é evacuada, com os alunos sendo vistos saindo correndo do prédio.
O primeiro-ministro da Croácia, Andrej Plenković, afirmou estar chocado com o ataque e destacou que as autoridades ainda estão trabalhando para determinar exatamente o que aconteceu, afirmando que várias crianças foram levadas para diferentes hospitais em Zagreb.
"Estamos horrorizados, tal como todo o povo croata, com a grande tragédia que ocorreu esta manhã na escola primária de Precko, em Zagreb", afirmou numa mensagem publicada na sua conta da rede social X, na qual transmitiu "condolências e solidariedade às famílias de todos os feridos, alunos e funcionários da escola".
A televisão estatal HRT disse que o atacante entrou na escola e foi diretamente para a primeira sala de aula que encontrou e atacou as crianças.
Os ataques em escolas são raros na Croácia.
Em maio passado, um adolescente da vizinha Sérvia abriu fogo numa escola da capital Belgrado, matando nove colegas e um guarda escolar.
Leia Também: Gaza puxa alta de 37% de mortes em conflitos no mundo