A Aston Martin cometeu uma pequena irregularidade administrativa no envio de documentos do teto de custos de 2024, mas não ultrapassou o limite orçamentário, anunciou a nesta terça-feira (28/10). Todas as equipes da foram consideradas em conformidade, encerrando semanas de especulações.
A falha da equipe britânica foi considerada uma “violação processual muito pequena”, causada por circunstâncias fora de seu controle, segundo a Federação Internacional de Automobilismo. O problema envolvia assinaturas pendentes das demonstrações financeiras auditadas, que não foram entregues dentro do prazo de março.
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1 de 2 Carro da Aston Martin Matheus Veloso/Metrópoles
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2 de 2 Volante do automóvel Matheus Veloso/Metrópoles
Para resolver a questão, a Aston Martin firmou, em 29 de setembro, um Acordo de Violação Aceito (ABA) com a FIA. A entidade destacou que não houve qualquer vantagem competitiva obtida pela equipe, que agiu de forma cooperativa e de boa-fé durante todo o processo.
O documento divulgado nesta terça, com quase dois meses de atraso, também confirma que os cinco fabricantes de motores, , , Renault, Honda e , cumpriram integralmente o limite de custos para o desenvolvimento dos novos motores previstos para 2026.
O atraso na publicação reforçou comparações com 2022, quando a Red Bull foi penalizada por ultrapassar o teto de gastos, gerando grande repercussão no paddock e na mídia. Diferente daquele caso, a FIA garante que não houve excessos financeiros nem pequenas irregularidades em 2024, exceto o procedimento administrativo da Aston Martin.
A auditoria de 2024 durou sete meses e envolveu análise detalhada das atividades de desenvolvimento das equipes e dos fabricantes de unidades de potência. Segundo a FIA, todas as partes atuaram com espírito de cooperação e transparência durante a revisão financeira.