A , anunciou nessa terça-feira (28/10) que o país incluiu o Primeiro Comando da Capital () e o Comando Vermelho () no Registro de Pessoas e Entidades Vinculadas a Atos de Terrorismo (Repet), lista oficial que reúne indivíduos e organizações consideradas ameaças à segurança nacional.
“A Argentina declarou essas duas organizações como narcoterroristas”, afirmou Bullrich em entrevista ao canal La Nación+, ao comentar a megaoperação policial no Rio de Janeiro, que deixou ao menos 119 mortos.
Segundo a ministra, a medida busca fortalecer o controle sobre detentos estrangeiros vinculados às facções brasileiras. Atualmente, há 39 brasileiros presos na , dos quais cinco pertencem ao Comando Vermelho e “sete ou oito ao PCC”, segundo Bullrich.
“Temos pessoas que são muito bem vigiadas entre si, para que não exerçam nenhum tipo de poder. Eles não conseguiram, nas prisões argentinas, o que conseguiram, infelizmente, em outros países — inclusive no Brasil e no Paraguai”, declarou.

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1 de 4 Patricia Bullrich, ministra da Segurança da Argentina Marcos Brindicci/Getty Images
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3 de 4 Tercio Teixeira/Especial Metrópoles
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4 de 4 Cadáveres serão recolhidos Tercio Teixeira/Especial Metrópoles
Megaoperação mais letal da história do Rio
O balanço inclui quatro policiais e 115 suspeitos classificados pelo secretário da Polícia Civil, Felipe Curi, como “narcoterroristas”.
A ação, que mobilizou 2,5 mil agentes, é considerada a mais letal da história do estado.
Mais cedo, o Ministério Público havia estimado 132 mortos, e moradores relataram 72 corpos enfileirados na Praça São Lucas, no Complexo da Penha.
Durante coletiva, o governador Cláudio Castro (PL) classificou a operação como “um sucesso” e afirmou que, “quanto a vítimas, só houve policiais”.
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Crítica da ministra argentina
Bullrich também criticou o que chamou de “modelo de convivência com o narcotráfico” em presídios de outros países. Para ela, o controle do Estado deve ser absoluto. A ministra argentina ainda citou o
“Há penitenciárias no Brasil onde os juízes não podem entrar, onde os presos decidem se comparecem ou não aos julgamentos. A verdade é que Bolsonaro avançou bastante na recuperação do controle das prisões e também nas favelas”, disse.