• Sábado, 19 de abril de 2025

Após veto da China, avião da Boeing dá meia-volta e retorna aos EUA

Nesta semana, em resposta aos EUA, o governo da China determinou que as companhias aéreas chinesas suspendam as compras de jatos da Boeing

Um jato fabricado pela , gigante norte-americana da aviação, que voava em direção à China, retornou nesta sexta-feira (18/4) aos , em meio à escalada da guerra tarifária envolvendo as duas maiores potências econômicas do mundo. As informações são da Reuters. Entenda Nesta semana, em resposta ao tarifaço imposto pelo presidente dos EUA, Donald Trump, . Segundo informações de agências de notícias internacionais, a ordem do governo chinês foi a de que as companhias aéreas locais “suspendessem todas as compras de equipamentos e peças de aeronaves de empresas norte-americanas”. Pequim estuda ainda a possibilidade de socorrer as empresas do setor aéreo que alugam aviões da Boeing e têm custos mais altos. Meia-volta De acordo com dados de rastreamento de voo, uma aeronave da Boeing que voava em direção à retornou aos EUA porque a principal fábrica de entrega de aeronaves de Xangai cumpriu a determinação do governo local. Até o momento, a Boeing não se manifestou sobre o ocorrido, assim como o governo da China. O avião da Boeing fez o trajeto de mais de 8 mil quilômetros de volta aos EUA em direção a Seattle. Guerra comercial Durante a semana,, em função das “ações retaliatórias” de Pequim. “A China enfrenta uma tarifa de até 245% sobre importações para os Estados Unidos como resultado de suas ações retaliatórias. Isso inclui uma tarifa recíproca de 125%, uma tarifa de 20% para abordar a crise do fentanil e tarifas da Seção 301 sobre bens específicos, entre 7,5% e 100%”, informou a Casa Branca. No último sábado (12/4), em resposta aos EUA, , especialmente aos países em desenvolvimento. Em manifestação encaminhada à Organização Mundial do Comércio (OMC), o ministro do Comércio da China, Wang Wentao, falou até na possibilidade de uma “crise humanitária” de consequências imprevisíveis. “Os EUA continuam introduzindo medidas tarifárias, gerando grande incerteza e instabilidade ao redor do mundo e causando caos tanto internacionalmente quanto dentro de seu próprio país”, completou o representante do alto escalão do regime chinês, em conversa, por telefone, com a diretora-geral da OMC, Ngozi Okonjo-Iweala. No domingo (13/4), . A manifestação de Pequim foi divulgada por meio de um comunicado oficial do Ministério do Comércio do regime chinês. “Instamos os EUA a tomarem medidas importantes para corrigir seus erros, eliminar completamente a prática errônea de tarifas recíprocas e voltar ao caminho certo do respeito mútuo”, afirmou o governo de Xi Jinping. Em entrevista coletiva na quinta-feira (17/4), . “Acredito que vamos fazer um acordo com a China”, disse o presidente dos EUA.
Por: Metrópoles

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