Após EUA, Israel também deixa o Conselho de Direitos Humanos da ONU
Segundo chanceler de Israel, Conselho de Direitos Humanos da ONU propaga "antissemitismo" e "discriminação" contra o país liderado
Um dia após o governo de seguiu os passos do presidente norte-americano e anunciou a saída do órgão.
A informação foi divulgada pelo chanceler israelense, Gideon Sa’ar, nesta quarta-feira (5/2).
Órgão da ONU é atacado por Trump
Trump anunciou a saída dos EUA do Conselho de Direitos Humanos da ONU (CDHNU) na terça-feira (4/2).
Em algumas ocasiões, o presidente norte-americano acusou o órgão de ser anti-Israel e de envolvimento com atividades terroristas.
Com a saída, o financiamento dos EUA para a Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA) ficará suspenso. A agência é a principal fornecedora de ajuda humanitária para a população da Faixa de Gaza.
Em uma publicação no X, Sa’ar parabenizou a decisão do presidente norte-americano, e fez acusações duras contra o órgão.
“Israel saúda a decisão do presidente Trump de não participar do Conselho de Direitos Humanos da ONU (CDHNU)”, escreveu o chanceler. “Israel se junta aos Estados Unidos, e não participará do CDH da ONU”.
O primeiro-ministro de Israel, , voltou a afirmar que o órgão “tradicionalmente protege os violadores dos direitos humanos”, e ataca a “única democracia no Oriente Médio”, se referindo a Israel.
“Este órgão se concentrou em atacar um país democrático e propagar o antissemitismo em vez de promover os direitos humanos”, declarou Sa’ar.
Desde o início do conflito na Faixa de Gaza, o Conselho de Direitos Humanos da ONU tem feito reiterados alertas .
No último ano, a Agência das Nações Unidas de que faz parte do CDHNU, foi acusada por autoridades israelenses de colaborar com grupos terroristas da região, inclusive no ataque do Hamas contra Israel.
.
Por: Metrópoles