• Terça-feira, 21 de outubro de 2025

Anvisa restringe venda de azeite, sal do himalaia e chá

Fiscalização identifica origem desconhecida, baixo teor de iodo e alegações terapêuticas proibidas nos produtos retirados do mercado.

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) determinou, na 2ª feira (20.out.2025), a apreensão do azeite extra virgem Ouro Negro, proibindo a comercialização, distribuição, fabricação, importação, divulgação e o consumo do produto.

O azeite foi denunciado por ter origem desconhecida e desclassificado pelo Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária). O rótulo indica importação pela Intralogística Distribuidora Concept Ltda., cujo CNPJ (Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica) está suspenso na Receita Federal.

Em outra medida, a Anvisa suspendeu 13 lotes do sal do himalaia moído 500g da marca Kinino, com validade até março de 2027. A determinação segue recolhimento voluntário da própria fabricante, H.L. do Brasil Indústria e Comércio, depois de análises do Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo, indicarem teor de iodo abaixo do permitido.

A iodação do sal é uma medida de saúde pública obrigatória no Brasil para prevenir distúrbios por deficiência de iodo –como os relacionados à tireoide– e complicações no desenvolvimento fetal.

Outro item que sofreu ação de fiscalização da Anvisa e deve ser retirado de circulação é o chá do milagre (Pó do Milagre ou Pozinho do Milagre). A proibição foi determinado porque a composição e a classificação do produto são desconhecidas.

Outra irregularidade constatada pela Anvisa foi a divulgação do chá nas redes sociais Facebook e Instagram, indicando o produto com finalidade medicinal, associando o uso a benefícios terapêuticos, como emagrecimento, tratamento da ansiedade e da insônia, prevenção de câncer, estimulante sexual, entre outros. Esta prática não é permitida para alimentos e chás.

As empresas foram procuradas pela Agência Brasil, mas não se manifestaram até a publicação do texto.

Com informações da Agência Brasil.

Por: Poder360

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