• Sábado, 15 de março de 2025

Anfavea: custo de financiamento de veículos é o mais alto da história

Segundo a Anfavea, o índice atualmente está em 29,5% ao ano. Nesse custo, estão incluídos spread bancário e a taxa básica de juros, a Selic

O custo de de para pessoa física no Brasil chegou ao maior patamar da história. É o que mostram dados divulgados na sexta-feira (14/3) pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (). Entenda Segundo a entidade, o índice atualmente está em 29,5% ao ano, o mais alto da série histórica iniciada em 2011. De acordo com a Anfavea, mesmo antes do início das medições, jamais esse percentual havia sido tão alto. Há 1 ano, o custo de financiamento de veículos no país era de 24,5%. Nesse custo, estão incluídos spread bancário e a taxa básica de juros da economia, a Selic, . O spread bancário é a diferença financeira entre o que o banco paga a um investidor para obter os recursos e o que cobra para emprestar esses mesmos recursos. Grosso modo, trata-se da diferença entre a taxa de empréstimo e a taxa de captação. Juros incomodam, diz Anfavea “Essa tendência de alta precisa ser interrompida. Até agora, os números são bons, mas isso pode impactar o nosso mercado”, alertou o presidente da Anfavea, Márcio de Lima Leite, ao apresentar os dados do setor referentes ao primeiro bimestre de 2025. Para o presidente da Anfavea, “a taxa de juros é um incômodo neste momento”. “Se ela não tivesse subido, teríamos terminado 2024 com um mercado de 3 milhões de veículos vendidos, consolidando o Brasil como um dos grandes players do setor”, afirmou. Dados do setor No ano passado, de acordo com os dados da associação, foram vendidos 2,6 milhões de veículos no Brasil, o que representou um crescimento de 14% em relação às vendas de 2023. Apesar dos juros altos, Lima Leite destacou o fato de que o índice de inadimplência do setor permanece em patamares baixos – 4% para pessoas físicas e 2,6% para empresas. Hoje, segundo os dados da Anfavea, cerca de 55% dos veículos são comprados à vista, enquanto 45% são financiados.
Por: Metrópoles

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