Enquanto ganhava holofotes ao redor do mundo como namorada de Ayrton Senna, escondia uma série de desafios familiares em casa no Brasil. Em Meu Ayrton, Por Adriane Galisteu, a modelo traz uma série de relatos inéditos sobre o irmão, Beto Galisteu, que enfrentava o vício em drogas.
À produção do HBO Max, Galisteu revelou que o irmão, além de ser usuário, era traficante durante os anos 1990. À época, quando era conhecida como a “primeira dama da Fórmula 1”, Galisteu evitava ao máximo voltar para casa durante o período, tanto para esconder a realidade dentro de casa, quanto para proteger a família.
Em entrevistas, inclusive após a morte de Senna, Adriane mentia que Beto era estudante de biologia. Na realidade, o rapaz cometia uma série de delitos pelo bairro onde morava com a mãe, Ema Galisteu, no bairro da Lapa (RJ), para manter o vício.
“Eu mentia muito. Mentia descaradamente. Porque depois que eu sou descoberta como namorada do Ayrton, tinha sempre um paparazzi pendurado. Então meu irmão e minha mãe não queriam nem que eu passasse por ali”, contou.
Galisteu escondia a realidade da imprensa, mas fez questão de contar a Ayrton, que insistiu em conhecer a família da namorada para deixar claro as intenções de um namoro sério com a modelo. “Foi muito emblemático, porque de fato ele estava conhecendo quem eu era”, compartilhou.
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1 de 10 Adriane Galisteu, a mãe, Ema Galisteu, e o irmão, Beto Galisteu Reprodução/Globo
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2 de 10 Adriane Galisteu e o irmão, Beto Galisteu Reprodução/Globo
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3 de 10 Adriane Galisteu e Ayrton Senna Reprodução/Instagram @galisteuoficial
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4 de 10 Adriane Galisteu lança série documental sobre romance ao lado de Ayrton Senna Divulgação
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5 de 10 Veja teaser de série sobre namoro de Adriane Galisteu e Ayrton Senna
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6 de 10 Adriane Galisteu foi a última namorada de Ayrton Senna Reprodução/Arquivo Pessoal
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7 de 10 O namoro de Adriane Galisteu e Ayrton Senna será tema de um documentário Reprodução/Arquivo Pessoal
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8 de 10 Adriane Galisteu recordou o relacionamento com Ayrton Senna durante entrevista Reprodução/Arquivo Pessoal
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9 de 10 Adriane Galisteu Reprodução
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10 de 10 Adriane Galisteu escondeu a verdade sobre o irmão durante namoro com Senna Reprodução
Beto Galisteu morreu dois anos depois da morte de Ayrton Senna, após o trágico acidente em Ímola em 1994. O irmão da apresentadora foi vítima da AIDS após compartilhar a mesma seringa com outros dez usuários que também morreram, conforme relata Adriane na minissérie.
“Eu tinha um passado escondido. Eu só passo a encarar a verdade depois da morte do meu irmão, em 1996. Foram dois anos de imprensa, de gente me cutucando de todos os lados”, completou.
Meu Ayrton, Por Adriane Galisteu
A minissérie documental de dois capítulos, que estreia nesta quinta-feira (6/11) na HBO Max, traz depoimentos inéditos não só de Adriane Galisteu, mas de pessoas que viveram próximas ao ciclo do atleta e que até então nunca foram ouvidas nas demais produções feitas ao longos dos mais de 30 anos desde a morte do piloto.
Em entrevista ao Metrópoles, Adriane Galisteu afirma que será impossível apagar a memória dos 405 dias que viveu ao lado do atleta. “Eu estou contando essa história pleníssima, a pedido do público, e tendo a chance de contar um [lado do] Ayrton tão genial quanto o das pistas”, acrescentou.
Ela crava ainda, que o intuito de Meu Ayrton, Por Adriane Galisteu não é dar uma resposta a ninguém, e sim mostrar aos fãs um lado de Ayrton Senna que nenhuma outra produção, ou pessoa, poderia apresentar.
“Quem gosta dele, precisa ter acesso a isso. O que ele gostava, quem eram os melhores amigos dele. Todas essas pessoas que conviveram nesse um ano e meio de vida dele que a gente estava junto nunca [tiveram suas histórias] contadas”, disse.