STF começa julgamento de lei de MT que confronta Moratória da SojaMais recursos com base em exigibilidades A principal mudança que embasa essa expectativa de aumento nos recursos foi a decisão do Conselho Monetário Nacional (CMN), que elevou de 30% para 31,5% o percentual obrigatório de direcionamento dos depósitos bancários ao financiamento rural. Esse aumento no direcionamento dos recursos tem o objetivo de fortalecer o Plano Safra, uma das principais ferramentas de suporte ao agronegócio brasileiro. window._taboola = window._taboola || []; _taboola.push({mode:'thumbnails-mid', container:'taboola-mid-article-thumbnails', placement:'Mid Article Thumbnails', target_type: 'mix'});Segundo Sampaio, “ o governo determina em que área e percentual os bancos devem aplicar parte dos recursos captados junto ao mercado. No caso do crédito rural, esse direcionamento é essencial para garantir o financiamento da produção agropecuária”. Além disso, as cooperativas de crédito passarão a ser responsáveis por controlar o cumprimento das exigibilidades de suas filiadas, o que pode facilitar a operação e a distribuição do crédito. Essa implementação será feita gradualmente ao longo de quatro anos. Crédito rural mais restrito e juros elevados Apesar da perspectiva de ampliação dos recursos, o especialista chama atenção para os desafios no acesso ao crédito. Altos índices de inadimplência entre os produtores fazem com que as instituições financeiras se tornem mais criteriosas na concessão, reduzindo o número de operações aprovadas. “ Devido aos elevados níveis de inadimplência no setor, as instituições financeiras devem adotar critérios mais rigorosos. Isso pode restringir o acesso”, afirmou Sampaio. A avaliação é de que o cenário fiscal do governo federal e a taxa Selic elevada também pesam contra o setor. “A capacidade do Tesouro Nacional de realizar a equalização das taxas de juros está comprometida. O ambiente será desafiador para o custo do crédito rural no próximo Plano Safra”, acrescentou o diretor. Estratégias ao Plano Safra para o produtor rural Diante desse cenário, a orientação é que os produtores adotem posturas estratégicas a partir de julho de 2025, quando tem início o novo ciclo agrícola. Sampaio recomenda que os produtores busquem parcerias com tradings ou agroindústrias para o custeio dos insumos, além de realizarem hedge de parte da produção para garantir preços justos. “Também é fundamental reduzir ao máximo os custos e manter uma abordagem prática e realista”, finaliza. O conteúdo original foi publicado pelo Canal Rural, em 1º de junho de 2025.
Acesso ao Plano Safra deve ser mais restrito, apesar de ter mais recursos
Mesmo com aumento na oferta de crédito rural, critérios mais rígidos devem dificultar acesso de parte dos produtores, apontou Paulo Ricardo Miralha Sampaio, diretor financeiro da Plantae Agrocrédito
Mesmo com aumento na oferta de crédito rural, critérios mais rígidos devem dificultar acesso de parte dos produtores, apontou Paulo Ricardo Miralha Sampaio, diretor financeiro da Plantae Agrocrédito O próximo Plano Safra 2025/2026 deve contar com um volume maior de recursos para o crédito rural, impulsionado por medidas do governo federal para estimular o financiamento da produção agropecuária. No entanto, especialistas alertam que esse aumento não deve significar, necessariamente, mais facilidade de acesso para os produtores. A entrevista com Paulo Ricardo Miralha Sampaio, diretor financeiro da Plantae Agrocrédito, publicada pelo Canal Rural, revela que, embora o cenário aponte para mais dinheiro disponível, o processo de concessão de crédito será mais rigoroso, o que pode restringir o número de beneficiários. Clique aqui para seguir o canal do CompreRural no Whatsapp
Por: Redação