Abaixo do esperado, inflação na Argentina fica em 1,6% em junho
No acumulado de 12 meses até junho, a inflação argentina foi de 39,4%, abaixo dos 43,5% do mês anterior
A inflação na ficou praticamente estável em junho deste ano, na comparação com o mês anterior, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (14/7) pelo Instituto Nacional de Estatísticas e Censos ().
O que aconteceu
O indicador ficou em 1,6% no mês passado, levemente acima do resultado de maio (1,5%).
No acumulado de 12 meses até junho, a inflação argentina foi de 39,4%, abaixo dos 43,5% do mês anterior.
Os resultados da inflação argentina em junho vieram abaixo da média das estimativas do mercado financeiro, que indicavam índices de 1,9% (mensal) e 39,8% (anual).
Em maio, .
Inflação em queda livre no governo Milei
No começo do ano passado, a inflação acumulada em 12 meses na Argentina beirava os 300%. Durante o governo ultraliberal do presidente , o índice anual recuou para os dois dígitos.
Em abril deste ano,. Na ocasião, para o país.
De acordo com a instituição financeira, o aporte visa a contribuir com as reformas econômicas implementadas pelo governo argentino, além de impulsionar a geração de empregos no país.
Segundo a instituição, o pacote representa “um forte voto de confiança ”.
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Desde então, governo argentino vem utilizando os novos recursos para quitar dívidas do Tesouro junto ao Banco Central, buscando reduzir o endividamento e dar mais previsibilidade ao mercado financeiro.
“Quebramos o último elo da corrente que nos mantinha presos. Eliminamos o controle cambial para sempre”, .
No mesmo dia, . Assim, depois de 6 anos de vigência dessa política (estabelecida ainda no governo do ex-presidente Mauricio Macri, em 2019), os argentinos não precisam mais seguir o limite de US$ 200 para compra de divisas no mercado oficial de câmbio.
Desde 14 de abril, é possível comprar dólares sem restrições ou limites no mercado oficial. A cobrança de imposto sobre essas operações também foi eliminada – ela continua valendo apenas para turismo e gastos com cartão no exterior.
FMI vê Argentina “na direção correta”
Também em abril, a diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, .
Em entrevista coletiva na abertura de uma reunião do FMI, Georgieva elogiou o forte ajuste fiscal promovido pelo governo Milei e defendeu reformas econômicas, regulatórias e comerciais para impulsionar o crescimento global.
Segundo a diretora-geral do FMI, a tendência é a de que o Produto Interno Bruto (PIB) argentino termine 2025 registrando um avanço de 5% em relação ao ano anterior. “Mas é claro que isso dependerá dos efeitos das tensões globais”, ponderou.
Por: Metrópoles