• Domingo, 29 de junho de 2025

“A vida é um sopro”, diz pai de Juliana Marins em post sobre a filha

Pai de Juliana Marins lamenta morte da filha nas redes sociais e aguarda na Indonésia a liberação do corpo para translado ao Brasil

, que morreu após cair de um penhasco em um vulcão na Indonésia. Em uma publicação feita na madrugada deste domingo (29/6), ele escreveu que “a vida é um sopro”. “A vida é muito breve. Como diz a Bíblia, é um sopro, passa rapidamente. Então, vivamos, pois foi para isso que o Altíssimo nos criou: para viver e ser feliz”, escreveu Manoel, acompanhando o texto com uma foto ao lado da filha. Veja post: Cronologia dos fatos Sábado (21/6): Juliana Marins fazia uma trilha no Monte Rinjani e cai cerca de 200m em terreno íngreme do vulcão. Buscas começam, e a turista é filmada por drone sentada na encosta. Nas imagens ela ainda se mexe. Domingo (22/6): Resgate é suspenso por causa das condições climáticas na região, com muita neblina. Itamaraty informa que estava em contato direto com autoridades locais Segunda-feira (23/6): Drone operado por resgatistas chega até a jovem. Ela aparece imóvel a 400m do penhasco do vulcão. Terça-feira (24/6): Equipes de resgate encontram o corpo de Juliana a 600 metros de profundidade. Quarta-feira (25/6): O corpo da brasileira é retirado do Monte Rinjani, já sem vida. Juliana é içada com uso de cordas. O processo de evacuação por helicóptero não pôde ser realizado devido às condições climáticas. Sexta-feira (27/6): A autópsia revela que Juliana morreu em decorrência de um trauma contundente, que afetou os órgãos internos, além de hemorragia. “Foram encontrados ossos quebrados, principalmente na região do peito, nas costas, na coluna e nas coxas”, diz o resultado. Manoel está na Indonésia, juntamente com a prima de Juliana, . O ex-jogador de futebol Alexandre Pato vai custear o retorno dos dois ao Brasil. Leia também Translado Já o translado do corpo de Juliana será pago pela . Segundo informado ao Metrópoles nesse sábado (28/6), , valor necessário para o processo de repatriação, que inclui despesas com transporte, documentação e serviços funerários internacionais. A data de chegada do corpo ao Brasil ainda não foi definida, pois depende da conclusão de procedimentos burocráticos no exterior. Na reunião, o prefeito garantiu o apoio financeiro e informou que a cidade também prestará uma homenagem à jovem: uma trilha e um mirante na região da Praia do Sossego, em Niterói, passarão a levar o nome de Juliana Marins. A irmã da vítima, Mariana Marins, também se manifestou nas redes sociais. Em um vídeo, agradeceu o apoio da prefeitura e relembrou o carinho que Juliana tinha pela cidade. “A Prefeitura de Niterói vai pagar o translado do corpo da Juliana para o Brasil. Niterói está tratando isso com muita sensibilidade. Juliana amava essa cidade, era apaixonada pelas praias de Niterói. É muito bonito ver essa atitude da prefeitura em relação à minha irmã”, afirmou.
Por: Metrópoles

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