Na madrugada de 24 de junho de 2015, o carro em que estava o , 29 anos, saiu da pista e capotou, tirando a vida do sertanejo e de sua namorada, Allana Moraes, que tinha 19 anos.
O acidente foi na BR-135, na região de Morrinhos (GO). Cristiano havia saído de um show em Itumbiara (GO) e seguia para Goiânia quando tudo aconteceu.
Na época, o cantor vivia o auge da carreira e era considerado um dos maiores nomes do sertanejo universitário no país. Com sucessos como Cê Que Sabe, Maus Bocados e Caso Indefinido, ele lotava shows por todo o Brasil e colecionava hits nas rádios.
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O acidente que matou Cristiano Araújo
Cristiano e Allana viajavam no banco traseiro de um Range Rover, que era conduzido pelo motorista Ronaldo Miranda. O empresário do sertanejo, Victor Leonardo, também estava no veículo.
O capotamento ocorreu 21 minutos depois de uma parada em posto de combustíveis, a 57 quilômetros do ponto do acidente. Segundo o Corpo de Bombeiros, Cristiano e a companheira foram arremessados para fora do veículo. Allana morreu no local.
O cantor chegou a ser socorrido e transferido de UTI móvel até Goiânia, mas acabou morrendo no . O óbito de Araújo foi confirmado na manhã do dia 24 de junho.
O motorista e o empresário sobreviveram ao acidente. O teste do bafômetro não acusou consumo de álcool por parte do condutor, mas foi constatado que o veículo trafegava acima da velocidade permitida no momento do capotamento.
O velório do cantor
A despedida de Cristiano foi no Centro Cultural Oscar Niemeyer, em Goiânia. Cerca de 50 mil pessoas passaram pelo velório, que teve duração de 15 horas, em 25 de junho.

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1 de 4 Cristiano Araújo Reprodução
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2 de 4 Cristiano e a namorada Allana Reprodução/Instagram
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3 de 4 Cristiano e o filho Bernardo
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4 de 4 Ronaldo era o motorista do cantor Cristiano Araújo no dia do acidente que matou o cantor e sua namorada Reprodução
Os fãs seguiram o cortejo que levou o corpo do cantor até o cemitério Jardim das Palmeiras, onde ele foi sepultado com a namorada.
Condenação do motorista
Ronaldo Miranda foi indiciado por duplo homicídio culposo e denunciado pelo Ministério Público de Goiás. De acordo com as investigações, a range rover estava a 179 km/h cinco segundos anrtes do acidente, em uma rodovia em que o limite era 110 km/h.
Em 2022, o motorista, que respondia ao crime em liberdade, foi preso, após não cumprir penas que envolviam restrições de locomoção, pagamento de pena pecuniária e prestação de serviços. Entretanto, ele foi solto menos de 24 horas após a prisão.
O processo foi encerrado com o cumprimento da decisão de prestação de serviços e pecúnia determinados na sentença.