Pesquisa Ipsos-Ipec mostra que 38% dos brasileiros avaliam positivamente os primeiros 100 dias do papado de Leão 14. A taxa é a soma dos que dizem que o comando de Leão está sendo “bom” (24%) ou “ótimo” (14%). Na outra ponta, só 1% diz ser “ruim” e 4% “péssimo”. Outros 28% avaliam como “regular”.
O levantamento foi realizado de 3 a 8 de julho, ouviu 2.000 pessoas de 16 anos ou mais em 131 cidades. O nível de confiança é de 95%. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos. Eis a íntegra (PDF – 308 kB).
Entre os católicos, a taxa positiva é maior: 54% avaliam os primeiros 100 dias do novo papa positivamente, sendo 21% como “ótimo” e 33% como “bom”. Entre os evangélicos, a taxa cai para 22%, sendo 8% “ótimo” e 14% “bom”.
O desempenho também varia conforme o posicionamento político. Entre os eleitores que declararam ter votado no presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no 2º turno, 46% classificam o pontificado como “ótimo” (18%) ou “bom” (28%). Já entre os eleitores que declararam ter votado no ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) naquele pleito a taxa positiva é de 33%.
Quando questionados se o papa Leão 14 representa mudança ou continuidade em relação ao papa Francisco, 45% afirmam que o pontificado segue a mesma linha do antecessor. Para 18%, há “alguma mudança” e, para 9%, “grande mudança”.
A percepção de continuidade é mais forte entre católicos (51%), entre eleitores de Lula (50%) e entre os que avaliam bem o governo petista (48%). Já entre evangélicos (39%) e eleitores de Bolsonaro (41%), esse índice é menor.