18 países europeus pedem simplificação e novo adiamento de lei antidesmatamento
Em carta endereçada à Comissão Europeia, os signatários argumentam que a legislação é "onerosa" e "desproporcional" ao objetivo de prevenir a degradação de florestas.
Em carta endereçada à Comissão Europeia, os signatários argumentam que a legislação é “onerosa” e “desproporcional” ao objetivo de prevenir a degradação de florestas. São Paulo, 7 – Um grupo de 18 países da União Europeia (UE) defendeu a simplificação e o adiamento da lei antidesmatamento do bloco, sob o argumento de que as regras impõem “obrigações burocráticas desnecessárias” para produtores em locais onde os índices de desmate são baixos. Em carta endereçada à Comissão Europeia, os signatários argumentam que a legislação é “onerosa” e “desproporcional” ao objetivo de prevenir a degradação de florestas. Citam ainda o risco de escalada material dos preços de matérias-primas, que podem ampliar os custos de produção e os preços. Clique aqui para seguir o canal do CompreRural no Whatsapp A nova regulação, prevista para entrar em vigor em dezembro, buscar impedir a entrada na UE de produtos provenientes de regiões desmatadas. As normas atribuem aos traders e operadores a obrigação de comprovar a origem de commodities como carne bovina, café e cacau. window._taboola = window._taboola || [];
_taboola.push({mode:'thumbnails-mid', container:'taboola-mid-article-thumbnails', placement:'Mid Article Thumbnails', target_type: 'mix'});Para os países que assinaram a carta, porém, regras “excessivas e redundantes” deveriam ser removidas para os lugares onde a expansão da agricultura represente baixo risco aos biomas. “Nos países designados como de baixo risco de desmatamento, deveria ser aceito que os sistemas nacionais são suficientemente robustos para demonstrar que a conformidade com a lei europeia pode ser controlada adequadamente”, ressaltam. O grupo pede ainda que a implementação da legislação volte a ser postergada, enquanto a Comissão Europeia analisa as propostas de simplificação. Para essas nações, rastrear toda a linha de produção de commodities dentro do mercado único da UE será “extremamente difícil, senão impossível” para alguns membros.
Por: Redação